quinta-feira, 31 de maio de 2012

VII FÓRUM DE CIÊNCIAS BÍBLICAS

A Sociedade Bíblia do Brasil (SBB) estará realziando nos dias  21 e 22 de junho, no Centro de Eventos – Museu da Bíblia (MuBi), em Barueri (SP), o VIII Fórum de Ciências Bíblicas, com o tema “Bíblia e Missões”. 

Na abertura do evento, no dia 21, a partir das 14h45, será ministrada a palestra “Aspectos transculturais da tradução bíblica e da obra missionária”, a ser conferida por Paulo César Duarte de Oliveira, coordenador de Missiologia da Área das Américas da Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM) e da Aliança Global Wycliffe.

Aberto a professores e estudantes de Teologia, Ciências da Religião e Linguística, assim como outros estudiosos da Bíblia, lideranças religiosas e cristãos em geral, o evento terá a participação de representantes de diversas instituições brasileiras e internacionais, que se dividirão em torno de oito palestras.

Mais informações no link: Sociedade Bíblica do Brasil - SBB

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Miles Coverdale (1488?-1569)


Miles Coverdale, nascido em 1488?, em York, Yorkshire [atualmente North Yorkshire], Inglaterra e falecido em 20 de janeiro de 1569 em Londres, formou-se em Cambridge como frade agostiniano e foi ordenado sacerdote (1514) em Norwich. Em Cambridge recebeu a influência de seu prior, Robert Barnes, o qual lhe pôs em contato com as ideias de Erasmo, Lutero e Tyndale 

Em 1528, em Essex, começou a pregar contra o uso das imagens e a missa A essas alturas, Coverdale já estava inteirado das ideias da Reforma. Viajou, então, ao continente, onde se encontrou com Tyndale em Hamburgo e ali o auxilia a traduzir o Pentateuco (1529). Depois viaja para em Amberes, onde traduz os Salmos e Eclesiastes. Em 1534, principia sua própria tradução da Bíblia.

Sua tradução foi dividida em seis partes, como a de Lutero, se bem que os capítulos estão divididos e parágrafos sem numeração sistemática. As notas explicativas, que não são muitas, apresentam leituras  alternativas e as referências nas margens são muito abundantes. A tradução não foi baseada no texto hebraico e grego da Bíblia, mas nas traduções alemã e latina. Diferente de Tyndale, Coverdale não era um erudito naquelas línguas, mas sim nestas últimas. Para seu trabalho, utilizou as traduções de Jerônimo, Pagnino, Lutero, os tradutores da Bíblia de Zurique e a de Tyndale. A tradução de Coverdale não buscaba beneficiar a nenhuma dos ramos protestantes - As mesmas já existia na Europa.

Sua tradução foi dedicada ao rei Henrique VIII, na esperança de receber patrocínio real ou, até mesmo, a licença real, poré não deve êxito. Quando Thomas Cromwell (1536) ordenou que a Bíblia fosse posta nas igrejas inglesas, em latim e inglês, a tradução a que se refere deve se tratar da edição de Coverdale No entanto, isso não se cumpriu. Contudo, rapidamente foi solicitada uma nova tradução e a segunda edição da obra de Coverdale chegou a ser publicada em 1537, no formato de folio e em quarto, tornando-se a primeira Bíblia impressa em inglês e com licença real. Ela foi denominada "Matthew Bible" que, com tal nome, evitou a proibição real sofrida caso tivesse levado o nome de Tyndale. Dessa maneira, a tradução de Tyndale chegava, finalmente, ao povo inglês.

Seis cópias foram colocadas na Antiga Igreja de São Paulo para a leitura pública As pessoas enchiam a igreja para ouvir a leitura da mesma. Alguém lia-a até não poder mais, devido ao cansaço, quando era substituído por outro que continuava a leitura.

Em 1540, a política religiosa de Henrique VIII obrigou-o a fugir do país e a procurar asilo em Estrasburgo, onde permaneceu até a morte do rei. Ao regressar a Inglaterra, foi consagrado bispo de Exeter (1551), porém no reinado de Maria Tudor perdeu seu episcopado. Escapou da morte graças a intercessão do rei Cristiano da Dinamarca, país para onde retirou-se. Daí, foi para Genebra.

Depois da morte de Maria Tudor e da ascensão ao trono por Isabel I, Coverdale voltou para sua pátria e participou da consagração do arcebispo Matthew Parker. Porém, Coverdale não recuperou seu episcopado perdido, por causa de seu abandono quanto aos princípios episcopais mantidos pela igreja anglicana. Abandono este que seguramente influenciou sua temporada em Genebra, onde teve contato com o presbiterianismo. Morreu aos 81 anos.

Un biógrafo suyo que le conoció personalmente lo describe de esta manera: 

"Pregaba cada domingo e lia duas vezes por semana em alguma igreja da cidade de Exeter. Era, segundo  seu estilo de vida, muito hospitaleiro, sóbrio na alimentação, piedoso em sua vida, amigo dos piedosos, generoso para com os pobres e cortês com todos. Livre do orgulho e cheio de humildade, aborrecia a cobiça e era inimigo de todos os homens desalmados e perversos... Sua esposa era uma mulher sóbria, casta e piedosa. Sua casa e família, outra igreja na qual exercia toda piedade e virtude. Ninguém que vivera em sua casa deixava de dar, de tempos em tempos, testemunho de sua fé e religião..."


João 1:1-3 na tradução de Coverdale
In the begynnynge was the worde, and the worde was with God, and God was ye worde. The same was in the begynnynge wt God. All thinges were made by the same, and without the same was made nothinge that was made.


fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/coverdal
Acesso em 28 de março de 2012
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão

terça-feira, 15 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Jeroni Conques (1518-?)

Jeroni Conques fez parte do pequeno grupo de pessoas que simpatizaram durante o século XVI com a Reforma na cidade de Valência (Espanha). Pertencia a uma família de comerciantes e estudou Gramática, Retórica, Línguas, Dialética, Teologia Escolástica, Matemática, Astronomia, Cosmografia e Medicina. Tudo isso na Universidade de Valência. Era um homem, portanto, com uma profunda sede de conhecimento e que teve alguns dos melhores professores da época. Foi consagrado às ordens menores e passou a receber uma  prebenda (salário) na catedral de Valência.

Começou uma amizade com Gaspar Centelles e com o sardo Sigismondo Arquer, os quais haveriam de morrer pelas mãos da Inquisição. Conques converteu-se por intermédio de Centelles, que se encontrava em Pedralba, com o objetivo de conseguir-lhe livros de autores erasmistas ou reformistas que já estavam  postos no índice de livros proibidos. Sua amizade com Centelles será uma das causas por que seu nome incluído nas acusações de sue processo inquisitório. Uma das obrigações de todo católico, na época, era denunciar ao Santo Ofício qualquer suspeita sobre toda pessoa com indícios de heresia e entregar todos os livros que pudessem estar contaminados com a mesma.

Não obstante, Conques já ponderava ideias erasmistas, como é descrito em uma cena ocorrida em um domingo de janeiro de 1556, quando se encontra no coro da catedral, ao lado de um cônego e quatro mestres de Teologia. Estes criticavam o sermão, pois o pregador não havia combinado o sermão com a leitura litúrgica do dia. Sua resposta para tal atitude foi:


"Valha-me, Jesus Cristo, Vossas Reverências estão escandalizados pelo sermão não seguir a passagem do evangelho hoje utilizada no canto da Igreja, e não se escandalizam por causas das fábulas e contos que diariamente no púlpito".


Conques fez uma tradução do livro de Jó para o valenciano. Essa obra associada a suas opiniões perigosas e amizades heréticas lhe colocaram como suspeito no processo inquisitório durantes os anos de 1563-1564. Esteve dezoito meses na prisão e foi condenado a abjurar veementemente em um auto de fé "descalço, sem chapéu, com uma corda ao pescoço e uma vela verde na mão". Depois de três anos de reclusão no convento agostiniano de Nossa Senhora do Soto, fazendo penitência e não lendo nada mais que seu livro breviário e uma Bíblia, passava o tempo rezando a cada dia as três partes do rosário de Nossa Senhora, ou seja, cento e cinquenta  Ave-Marias e quinze Pai-Nosso. Foi posto em liberdade, depois de havê-la solicitado, no dia 23 de setembro de 1566.

Fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/conques
Acesso em 15 de fevereiro de 2012.
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares.
Usado com permissão.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Samuel Adjai Crowther (1809-1891)


Samuel Crowther nasceu em 1809, em Oshogbo, região yoruba e faleceu em  23 de dezembro de 1891 em Lagos, Nigéria. Pertencia a etnia egba do povo yoruba. Usava o nome Adjai (Ajayi), quando foi vendido como escravo quando contava doze anos Porém, o barco que o transportava foi interceptado pela armada britânica, sendo posto a salvo e Serra Leoa onde se converteu ao cristianismo e foi batizado em 1825, tomando o nome de Samuel Crowther.

Estudou na African Institution, representando em 1841 a Church Missionary Society na expedição para o Níger. Devido a isso, conseguiu uma recomendação para continuar estudos adicionais em Londres onde recebeu a ordenação ministerial em 1843. Volto a sua terra e trabalhou na evangelização de seu povo como missionário de 1843 a 1851, ganhando para Cristo sua mãe e sua irmã.

Seus talentos impressionaram a muitos, entre eles a própria rainha Vitória. Em 1864, tornou-se o primeiro bispo anglicano africano, estendendo sua jurisdição por toda a África ocidental - ainda que a oposição dos missionários europeus ficasse restringida ao Níger.

Acreditava que a evangelização da África era responsabilidade dos nativos e também de que a Bíblia devia ser colocada nas mãos dos mesmos em sua língua materna. Para isso formou uma equipe constituída de  africanos e europeus que traduziram a Bíblia para a língua yoruba. A obra foi concluída em 1884. 

Seus últimos anos foram marcados pela controvérsia a respeito da integridade de sua equipe quanto à administração financeira dos recursos, ainda que a integridade do próprio Crowther nunca tenha sido colocada em dúvida.

fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/crowther
Acesso em 30 de março de 2012, às 22 horas
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Johannes Cocceius (1603-1669)

Johannes Cocceius, nascido em 9 de agosto de 1603 em Bremen (Alemanha) e falecido no dia 5 de novembro de 1669 em Leiden (Holanda), foi um teólogo protestante, erudito bíblico, escritor prolífico, tradutor e principal exponente da Teologia do Pacto, que ressalta os pactos entre Deus e a humanidade.

Educado em línguas bíblicas, Cocceius foi designado em 1630 como professor de Filologia Bíblica no Gymnasium de Bremen. Seis anos depois, aceitou ensinar hebraico na Universidade de Franeker, Holanda. Depois, seguiu para Leiden em 1650, onde ensinou até sua morte.

Seu trabalho de tradução consistiu em verter a Bíblia para o latim. Obra que foi publicada em Amsterdã, junto com seus comentários, en 1701.

A importância de Cocceius na Teologia Sistemática vem do fato de ele ser o autor de Summa doctrinae de foedere et testamento Dei (1648) - Tratado de Doutrinas do Pacto e Testamento de Deus, no qual expõe seu conceito, baseado no pacto, sobre os relacionamentos entre Deus e o homem, tanto antes da Queda como depois da mesma. No Paraíso, havia um pacto de obras pelo qual Deus outorgava a salvação mediante a obediência. Porém,  depois do pecado e da impossibilidade do ser humano em obedecer, o pacto das obras foi substituído pelo pacto da graça, que dá a salvação como dom gratuito. O pacto da graça se originou na Trindade, como pacto entre o Pai e o Filho e se desenvolveu em uma série de etapas históricas que culminam no Reino de Deus.

Fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/cocceius
Acesso em 10 de fevereiro de 2012, às 23h00
Usado com permissão
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Pedro Ciruelo (1470-1548)

Pedro Sánchez Ciruelo nasceu em Daroca (Zaragoza), frequentou o Colégio de San Ildefonso em Alcalá de Henares (Madrid). Foi aluno da Universidade da Salamanca, desta cidade transferiu-se para Paris, onde obteve seu doutorado em Teologia. 

Nesta última cidade, também foi professor da referida universidade em que estudou. Em Paris, publicou obras sobre Matemática, corrigiu tratados escritos por Thomas Bradwardine sobre Aritmética e Geometria. Ao voltar para a Espanha, tornou-se preceptor de Felipe II e professor de teologia na Universidade de Alcalá de Henares. Aqui publicou um curso de Matemática onde sistematizou os trabalhos de Bradwardine e de outros matemáticos árabes.

Além de ser doutor em Teologia e Matemática, seu campo de conhecimento estendia-se à Música, História, Filosofia e outras ciências humanas em geral. Desse enorme conhecimento surgiu um ditado popular: Fulano sabe mais que Ciruelo.

Traduziu o livro de Gênesis para o latim e escreveu contra as crenças judaicas baseadas nas obras cabalistas.

Fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/ciruelo
Traduzida por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão.

Tradutores da Bíblia: Cirilo (827-869)


DOIS IRMÃOS COM UM OBJETIVO
      Os apóstolos dos eslavos, como geralmente são chamados os irmãos Cirilo e Metódio, nasceram em Tessalônica nos anos de 827 e 826 respectivamente. Ainda que fizessem parte de uma família senatorial renunciaram às honras seculares e ingressaram no sacerdócio.

PRIMEIROS TRABALHOS
Enquanto viviam em um monastério ao lar do estreito de Bósforo (estreito que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara - limite da Turquia europeia com a Turquia asiática), os cazares ou cázaros enviaram a Constantinopla uma embaixada solicitando um mestre cristão. Cirilo, cujo nome de batismo era Constantino, foi escolhido para tal obra e acompanhado de seu irmão Metódio, viajaram para o país dos cazares. Ali aprenderam sua língua e converteram a muitos.

UM PEDIDO SINGULAR
Próximo do ano 863 d.C., o príncipe Ratislav, governante da Morávia, pediu ao imperador bizantino missionários, porém lhe explicou que teriam de ensinar a seu povo em sua própria língua (os missionários alemães usavam somente o latim). O imperador e o patriarca Fócio enviaram a Cirilo e Metódio.

INVENTANDO UM ALFABETO

Como a língua eslava era ágrafa, isto é, não possuía forma escrita, os irmãos tiveram que inventar um alfabeto, o glagolítico, que foi o progenitor do alfabeto cirílico, o qual é usado para escrever ainda hoje em russo e, com algumas modificações, em outras línguas eslavas. Para a composição desse alfabeto, tomaram como base o grego, escrevendo uma letra em duas formas sempre que dois sons similares na língua eslava necessitava cada uma de uma letra. Quando não havia uma letra grega apropriada para um som da língua eslava, eles tomavam uma letra do alfabeto hebraico. Ao todo, o alfabeto cirílico tem 43 letras. Hoje, o alfabeto russo moderno tem somente 32, pois passou por simplificações ao longo do tempo.

Além da Rússia, Ucrânia e outras línguas da antiga União Soviética, também é utilizada na Bulgária e Sérvia (Sérvios e croatas falam a mesma língua: o servo-croata; porém, apenas, os sérvios usam tradicionalmente o alfabeto cirílico. Os croatas, que são católicos, usam o alfabeto romano.)

TRADUÇÃO E CONFLITO
Depois da invenção do alfabeto, a primeira ação de Cirilo foi traduzir para a língua eslava os evangelhos, Atos dos Apóstolos,  Salmos e alguns outros livros litúrgicos com a ajuda de Metódio. Os irmãos chegaram a Morávia no ano de 863 d.C. e permaneceram ali por quatro anos e meio. Apesar de seu sucesso, os alemães olhavam com receio por dois motivos: (1) Eles vieram de Constantinopla e (2) ambos insistiam em realizar os cultos na língua comum do povo, o eslavo.

De acordo com o pensamento do clero alemão, Deus só poderia ser honrado em um dos três idiomas com os quais a inscrição sobre a cruz de Nosso Jesus Cristo fora escrita: hebraico, grego e latim. Por isso, Cirilo e Metódio foram convocados a comparecer a Roma, diante do Papa Nicolau I,  a fim de esclarecer as acusações contra os mesmos. Durante a viagem dos irmãos a Roma, o papa faleceu. 

O papa sucessor, Adriano II, recebe aos irmãos amavelmente e convicto da ortodoxia e dos métodos, endossou a atividade missionária entre os eslavos e ordenou a Cirilo e Metódio bispos. Estava, então,  sancionada a liturgia eslava. No entanto, Cirilo não pôde retornar a Morávia, pois faleceu em Roma, no dia  4 de fevereiro de 869. Em sua homenagem, o alfabeto que inventara e no qual mais dois milhões de pessoas utilizam chama-se cirílico.

PROBLEMAS PARA METÓDIO
Através da petição dos príncipes morávios, Ratislav e Svatopluk, e do príncipe eslavo Kocel da Panônia, o papa Adriano II criou a arquidiocese da Morávia e Panônia, com juridição independente da Igreja alemã e consagrou a Metódio arcebispo. No ano de 870, o rei Luís e os bispos alemães denunciaram-no diante de um sínodo em Ratisbona, onde o mesmo foi destituído do cargo e encarcerado. Depois de três anos aprisionado, recobrou a liberdade como resultado da administração do papa João VIII e foi restaurado em sua posição como arcebispo da Morávia.

Consumido pelo zelo, o recém empossado arcebispo se dedicou a difundir a fé entre os boêmios e também entre os poloneses ao norte da Morávia. Porém, rapidamente foi convocado a comparecer em Roma para responder as acusações feitas contra ele pelo sacerdote alemão Wiching. Este impugnou a ortodoxia de Metódio e contestou o uso da língua eslava em sua liturgia. No entanto, o papa João VIII, depois de informar-se sobre o caso, sancionou o uso desse idioma, porém só depois de uma primeira leitura do evangelho feita em latim.  Além disso, ele tornou a Wiching bispo subordinado à arquidiocese de Metódio. Desde isso, Wiching fez todo o possível opor-se a seu superior  metropolitano, incluindo a produção de escritos papais espúrios com o objetivo de destruí-lo.

A BÍBLIA COMPLETA TRADUZIDA
A tradução da Bíblia foi concluída por Metódio, com a ajuda de vários sacerdotes, enquanto esteve em Constantinopla. Também traduziu uma obra denominada "Nomocanon", ou seja, o direito canônico grego. Devido às perseguições promovida por seus inimigos, Metódio faleceu no dia 6 de abril de 885.

A memória de Cirilo e Metódio é, de modo geral, até hoje prestigiada por todos os povos eslavos do Leste Europeu. 

João 1.1, no alfabeto cirílico, em russo.

Acesso em 07 de março de 2012, às 16h00
Traduzida por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tradutores da Bíblia: Samuel Boguslaw Chylinski (c. 1510-1583)

Os lituanos reformados, desejosos de terem sua própria Bíblia, comissionaram em 1657 a Samuel Boguslaw Chylinski para que fosse a Inglaterra e realizar-se a impressão da Bíblia ali. O Antigo Testamento, de Gênesis aos Salmos, foi apresentado, na forma impressa, na língua lituana no Sínodo de Vilna em 1663 e o resto na forma manuscrita. Desta impressão da Bíblia, da qual Chylinski foi o tradutor, só existem três cópias, todas incompletas.

Fonte: http://www.proel.org/index.php?pagina=traductores/chylinski
Acesso em 07 de março, às 15 horas
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão

Sons e Línguas - O Fazer Missões através da Tradução da Bíblia em Poesia

Abaixo segue o texto do Folheto Sons e Línguas, da Missão ALEM, que descreve de modo singelo o trabalho do missionário-tradutor de Bíblia...