Sebastian
Castellion nasceu em Chatillón les Dombes e morreu em Basileia. Em sua
juventude (1540) conheceu a Calvino em Estrasburgo com o qual iniciou uma
estreita amizade até ao ponto de Calvino oferece-lhe a reitoria da Academia de
Genebra. Porém, essa amizade não duraria muito tempo. Além das divergências
doutrinárias (Castellion negava a descida de Cristo ao inferno e a predestinação),
havia grandíssimas diferenças entre a forma de lidar com certos assuntos
polêmicos de seu tempo. Castellion também não considerava o livro de Cântico
dos Cânticos canônico. Depois disso, abandonou Genebra, indo para Laussane e,
depois, Basileia, onde teve que trabalha braçalmente para garantir seu
sustento. Contudo, em 1552, obteve a cátedra de grego, cargo que ocupou até a
morte.
Ao
saber da execução de Servet (1553), foi veemente contra, condenando-a. esse
caso lhe inspirou a produção de uma obra intitulada De haereticis an sint persequendi (1554), na qual defende a tolerância
religiosa, questão da qual será um defensor por toda sua vida. Obras produzidas
por esse tradutor foram: Dialogi
si caris litteris (1545) e Moses
latinus, scilicet Genesis, Exodus, Leviticus, Numeris et Deuteronomium eco
hebraeo factus (1546) que constituirá
os fundamentos de sua tradução bíblica, primeiramente para o latim, em seguida
para o francês.
Sua
tradução da Bíblia para o latim recebeu o título de Biblia Sacra Latina (1551) e foi dedicada ao rei Eduardo
VI da Inglaterra. No prólogo dessa tradução, ele critica as perseguições religiosas.
Sua tradução francesa recebeu o título de La Bible, avec des anotations sur
les passages difficiles (1555),
dedicada ao rei Henrique II, da França, na qual argumenta a favor da liberdade
da consciência.
Acesso
em 17 de fevereiro de 2012, às 18:45 horas
Traduzido
por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado
com permissão.
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