Durante o século XII, em Lion, na França, surgiram e difundiram os
valdenses, movimento que pretendia recuperar as raízes de una vida cristã baseada
no Novo Testamento. Uma de suas marcas, além da pobreza material, era a pregação
dos laicos[1] e sua
insistência em pôr a Sagrada Escritura na língua vernácula[2] do povo.

Esteban de Borbón, aquele que escreveu em 1250 um tratado intitulado De septem donis Spiritus sancti,
menciona os Evangelhos como parte dos livros bíblicos traduzidos por Esteban de
Anse para Valdo. Também menciona 'outros livros da Bíblia e fragmentos dos
Pais da Igreja, reunidos com o título Sentença.
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado
com permissão.
[1] Também chamados de
leigos, pessoas não consagradas a um ofício eclesiástico (N. do Trad.).
[2] O mesmo que língua
materna (N. do Trad.).
[3] A língua falada nessa
região era o rético, uma das línguas derivadas do latim vulgar ou comum. Alguns
acreditam que se trata-se do provençal – veja nota de rodapé 6 (N. do Trad.).
[4] A língua dos antigos
gaules, derivada dos celtas e falada na região que compreende a França e parte
da Suiça (N. do Trad.).
[5] Walter Map, De
nugis curialum.
[6][6] Uma das dez línguas derivadas do latim
vulgar. Falada na região sul da França e de importante influência nas origens
da literatura portuguesa (N. do Trad.).
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