Bob Dooley (SIL)

Nos anos subseqüentes os dois movimentos têm andado juntos. Em certos aspectos a tradução bíblica tem simplesmente desfrutado as sucessivas ondas da lingüística: o estruturalismo que gerou a fonologia e a morfologia modernas, a gramática gerativa que gerou a sintaxe moderna, a lingüística funcionalista que associa as formas lingüísticas com suas funções comunicativas, a lingüística cognitiva que associa as formas lingüísticas com a cognição geral etc. Em outros aspectos, bem práticos, a tradução bíblica tem contribuído com a lingüística moderna, abrindo caminhos novos pela força da simples necessidade: a análise do discurso, o registro das línguas do mundo, a produção de software para a lingüística de campo, a elaboração de fontes não-romanas para publicações em muitas línguas, técnicas de alfabetização etc. Todos esses aspectos da linguística estão à disposição da tradução bíblica. Só falta aplicá-los.

Para centenas de brasileiros durante os últimos 26 anos, o CLM[1] tem sido aquele “curso de lingüística geral” que colhe e aplica o melhor da lingüística moderna à tradução bíblica. É um curso intensivo que ele requer, tanto do aluno quanto do professor, um amor a Deus de todo o coração, mente e força. Mas o fruto desse curso, recebido e posto em prática com amor, tem sido a vida eterna para muitos povos que, de outra forma, não teriam acesso efetivo à Palavra de Deus.
Fonte: http://www.missaoalem.org.br/artigos/35-artigos/48-art-1.html
Acesso em 31 de janeiro de 2012
[1]Curso
de Linguística e Missiologia, ministrado pela Associação Linguística Evangélica
Missionária – ALEM, situada em Brasília. Veja seu site: http://www.missaoalem.org.br/clm/
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