terça-feira, 2 de julho de 2013

Adoniram Judson (1788-1850)

Nascido em 9 de agosto de 1788 em Malden, Mass., E.U.A. e falecido em 12 de abril de 1850, no Oceano Índico, em alto mar, filho de um pastor congregacional, aos três anos já aprendeu a ler sozinho e aos 10 já sabia grego e latim.
Aos 16 anos, entrou na Universidade de Brown e graduou-se três anos depois - era o primeiro de sua turma. Quando jovem, tornou-se amigo de um agnóstico. A influência dessa amizade fez Judson afastar-se da fé cristã. Os ensinos de seu pai pareciam agora tolices do passado.
Viajou para Nova Iorque onde esperava trabalhar futuramente, mas isso não se concretizou. Triste e errante, uma noite hospedado em um hotel, despertou-se de madrugada devidos aos gritos vindo de um quarto vizinho ao seu.
Na manhã seguinte, procurou se informar a razão daquele lamento. A resposta foi de que se tratava de um moribundo que havia morrido em desespero. Ao perguntar sobre o nome de tal pessoa, descobriu que era seu amigo agnóstico que lhe influenciara em abandonar sua fé. Isso desencadeou em Judson uma crise que o levaria de volta a Deus.

A leitura de um famoso sermão do dr. Buchanan, A Estrela no Oriente, despertou em seu jovem coração de estudante um ardente desejo por missões. Em 1810, ajudou a criar a Junta Americana de Comissionados para as Missões Estrangeiras. Dois anos mais, ele e sua esposa eram enviados para a Índia. Ao ser proibido pelo governo indiano de entrar naquele país, rumou para a Birmânia, onde, até ver o primeiro convertido, passaram-se seis anos.

Durante esses anos, sofreram de má saúde, solidão e a morte de seu bebê. Judson foi preso e ficou encarcerado por quase seis anos. Durante esse tempo, sua esposa, Ana (Nancy), o visitava fielmente levando, às escondidas do governo birmanês, livros, papéis e notas que ele usou para traduzir a Bíblia para o birmanês.
Adotou costumes locais no evangelismo e abriu seu primeiro ponto de pregação em 1819. Fundou pouco depois uma igreja birmanesa. Também estabeleceu escolas e formou pregadores. De seus esforços, surgiu uma comunidade cristã composta de birmaneses, karens e outras nacionalidades atingindo o número de 500 mil pessoas.
Algum tempo depois de sair do cárcere, sua esposa e sua filha Maria, morreram de meningite. Após isso, Judson retirou-se para o interior a fim de concluir sua tradução da Bíblia. Em 1845, retornou a seu país natal, porém o fogo ardente pela Birmânia fez com que retornasse ao Oriente, onde pouco depois faleceu. Em sua juventude disse: “Não deixarei a Birmânia até que a Cruz esteja plantada aqui para sempre”.
Trinta anos depois de sua morte, a Birmânia contava com sessenta e três igrejas, cento e sessenta e três missionários e mais de sete mil convertidos.
João 1:1-8 em birmanês
(A leitura dos caracteres é da esquerda para a direita.)
P.S.: Ouça a história desse missionário clicando no link: Heróis da Fé, de Orlando Boyer: Adoniram Judson.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Leo Jud (1482-1542)

Crédito da Imagem
Leo Jud nasceu em 1482 em Germar, na Alsácia, e faleceu em 19 de junho de 1542 em Zurique. Ele evitava o uso de seu nome de família, Jud ou Judae (judeu). Foi um dos eruditos que, na  época, a Bíblia para sua língua materna. Esteve intimamente associado à Reforma que Ulrico Zuínglio e Heirinch Bulliger realizaram em Zurique, sendo um dos autores do rascunho da primeira Confissão Helvética (Credo Reformado, 1536).

Era filho de um sacerdote e estudo com Zuínglio em Basileia. Foi sucessor deste último como sacerdote na localidade de Einsiedeln em 1519. Também foi seu colega e fiel ajudante em Zurique a partir de 1523. Casou-se no primeiro ano de seu pastorado com uma ex-monja. Sua relação com Zuínglio pode ser comparada com a de Lutero e Melanchton, foi seu braço direito nas disputas e controvérsias e recebeu deste o seguinte elogio: "querido irmão e fiel colaborador no evangelho de Jesus Cristo". Depois da morte desse grande amigo, foi indicado para sucedê-lo, mas renunciou a oferta por achar-se incapaz para o trabalho administrativo. Continuou pregando e ensinando até sua morte. Por ter uma bela voz, foi cantor, músico e poeta.

Redigiu um catecismo em latim e dois em alemão. Traduziu a Imitação de Cristo, de Tomás de Kémpis, Do Espírito e a Letra, de Agostinho de Hipona e outros importantes livros para o alemão, além de porções da Biblia. Também fez uma tradução do Antigo Testamento a partir do inglês, trabalho que é considerado sua melhor obra, consultou um judeu convertido, chamado Michael Adam. Ainda que não tenha vivido o suficiente para ver sua obra terminada e publicada, deixou a conclusão para Theodor Bibliander e Conrad s,Pellican. Sua tradução apareceu em uma elegante edição de fólio em 1543 com prólogo de Pellican, sendo várias vezes reimprensa. Embora ela não tenha a força a força, beleza ou popularidade que a tradução de Lutero, ajudou a pôr a Bíblia nas mãos dos suíços - sendo usada até hoje junto com aquela. Foi publicada em Zurique, em 1530, quatro anos antes de Lutero terminar a dele.

Ainda que vivesse com um escasso salário para uma família grande como a sua, ajudou aos pobres e aos estrangeiros necessitados. Tudo isso graças à ajuda de sua esposa, que ficou conhecida em Zurique como "Mutter Leuin". Quatro dias antes de sua morte, chamou seus colegas a seu leito, recomendando-lhes o cuidado da igreja e a conclusão de sua Bíblia latina. Sobre seu falecimento, Calvino, Bullinger e o povo de Zurique consideraram uma grande perda.

A posição de Jud a respeito das relações entre Igreja e Estado aproximava-se mais da ideia anabatista que da luterana, pois defendia a independência da primeira em relação à segunda. Isto é, o Estado não deveria intrometer-se em assuntos internos em relação à Igreja, nem impor critérios em assuntos da fé.

Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 10 de junho de 2013, às 23:07
Usado com permissão

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Brand Jonson (+1264)

Sob o reinado de Haakon V (1229-1319), boa parte do AT (de Gênesis a 2 Reis) foi vertida para a língua nórdica antiga* (clique no link para ver mais detalhes linguísticos). Na verdade, não se trata de uma tradução, mas sim de uma paráfrase baseada na Vulgata com referências explicativas de diversos autores como Josefo, Agostinho, Vicente de Beauvis, Pedro Comestor etc. O autor de parte desse trabalho (Êxodo 19 a Deuteronômio 34) foi o bispo da Islândia, Brand Jonson, que faleceu em 1264.

Texto escrito em caracteres rúnicos


*Vale a pena ler a versão inglesa desse artigo, é muito mais amplo e rico.

Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 05 de junho de 2013, às 23:38
Usado com permissão

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Andrzej de Jaszowice (Século XV)

Uma das grandes traduções da Bíblia em polonês é a chamada Biblia de la Reina Sofía [Bíblia da Rainha Sofia] ou Bíblia de Sarospatak*.  Ganhou esse último nome devido à localidade húngara onde foi conservada, até o final da Segunda Guerra Mundial. 

Essa tradução para o polonês foi elaborada por uma equipe de tradutores. No entanto, foi terminada por Andrzej de Jaszowice - capelão da rainha Sofia, em 1455

Esta mesma rainha lhe encarregou da tarefa, daí vem o nome da tradução.
Resta somente uma parte do AT. Este material é valiosíssimo, pois é um testemunho do estado da língua polonesa na época.


João 3:16 na versão da Rainha Sofia


Imagem da Bíblia de Sarospatak

* Em polonês Zofia Królowej Biblia e Szaroszpatacka Biblia (Nota do Trad.)

Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 17:00
Usado com permissão

sexta-feira, 8 de março de 2013

Por favor, não confundam!


Abaixo estou parafraseando, em uma postagem que fez no facebook, a profa. Norma Braga, uma das pessoas mais sensatas que conheço virtual e livrescamente (seu blog está indicado abaixo). O assunto a seguir é sério porque ele está relacionado diretamente com o ler a Bíblia ou dizer-se crente ou protestante nesses dias tão difíceis pelos quais passa o cenário evangélico em nosso querido Brasil. Por isso reflita, antes de me atirar pedra porque sou crente.

Aos meus amigos que não são cristãos: por favor, ao ouvirem falar de algum pastor protestante famoso na tv, não pensem imediatamente "ah, são da mesma religião que o Marcos Paulo". Porque tem muito picareta famoso por aí, muito mesmo. Gente que, em nome de Cristo, diz e faz coisas do arco da velha. A coisa tá feia e a religião continua sendo usada para proteger a hipocrisia de muitos.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jerônimo (340-420)


PRIMEIROS ANOS

Eusébio Jerônimo nasceu em Stridon, uma cidade nos confins da Dalmácia e Panônia, no ano 340 d.C. e faleceu em Belém, no dia 30 de setembro do ano 420. Aos 20 anos foi batizado em Roma, mostrando grande interesse nos assuntos eclesiásticos. De Roma viajou para Trier, famosa por suas escolas e ali começou seus seus estudos teológicos.


APRENDENDO HEBRAICO

Anos depois viajou para Aquileia e, no ano 373, chegou no oriente. Primeiramente, morou em Antioquia, onde ouviu os ensinos de Apolinário de Laodiceia, um dos primeiros exegetas de seu tempo. Em seguida, viveu no deserto de Cálcis por  cinco anos, onde teve sua célebre visão de ser açoitado diante do tribunal de Cristo por ser mais ciceroniano do que cristão. Além disso, sua experiência no deserto foi produtiva, pois ali se exercitou em algo que seria de grande utilidade no futuro: a aprendizagem da língua hebraica.

EM BELÉM

Ordenado sacerdote em Antioquia, viajou para Constantinopla onde tornou-se amigo de Gregório de Nazianzo. Do ano 382 a 385, permaneceu em Roma. Ali, fez inimizades com muitos devido sua língua afiada. Após a morte do papa Dâmaso, precisou sair de Roma acompanhado por algumas damas da alta sociedade romana que lhe davam assistência a seus estudos. Chegando a Belém no ano 386, morou nessa cidade até sua morte, dedicando-se ao ascetismo e aos estudos. Teve polêmica com Rufino de Aquileia e com os pelagianos.


A VULGATA

Embora tenha sido um escritor prolífico, sem dúvida sua grande contribuição, com a qual alcançou renome, é sua tradução da Bíblia para o latim conhecida como Vulgata Antes dessa tradução, já existia outra tradução latina chamada de Vetus Latina. Todavia, a obra de Jerônimo é superior em qualidade literária e erudição.

Ainda que fosse versado em latim clássico (além do hebraico e grego), sua tradução foi composta no latim que era falado e escrito pela maioria das pessoas de seu tempo. A esta variante linguística dava-se o nome de  "vulgar", isto é, a língua comum do povo. Por isso, foi denominada de Vulgata.


LATIM : CLÁSSICO OU VULGAR?

O latim vulgar era uma variação do latim clássico que com o tempo se desmembrou dando origem às línguas como o espanhol, o francês e o italiano.

Essa língua já havia começado um processo transformativo que entre outras coisas era representado pelo  abandono das declinações o uso das preposições em seu lugar. Por exemplo no latim clássico a frase: "Ele me falou" soaria Dixit Mihi ou Mihi Dixit, porém no latim vulgar seria Dixit ad Me.


A SEPTUAGINTA

No segundo século antes de Cristo, eruditos judeus de Alexandria teriam traduzido as Escrituras do hebraico para o grego. A tradição chamou obra de Septuaginta (ou LXX), por que em sua elaboração trabalharam 70 (ou 72) tradutores. A LXX contém seis livros a mais que seu texto original, ou seja, o hebraico, também conhecido como texto massorético (ou TM). Até a leitura de alguns versículos diferem entre a LXX e o TM.

Os escritores do NT, com a exceção de Mateus, ao citarem o AT, normalmente usam a LXX. As diferenças nas leituras um texto e outro é explicado pelo fato de que nem os tradutores da LXX nem sempre acertaram em sua tradução. No entanto, antigos manuscritos hebraicos da Bíblia descobertos no século XX em Qumrán, algumas vezes confirmam a leitura da LXX e não à do TM. Por isso, supõe-se que os manuscritos com os quais trabalharam os tradutores da LXX eram fidedignos e foram a base do texto padronizado que temos hoje.


A BÍBLIA HEBRAICA

Os cristãos contemporâneos de Jerônimo, muitos dos quais conheciam o grego, mas não hebraico, estavam acostumados com o uso da LXX - até a Vetus Latina havia sido traduzida do grego. Porém, ele estava determinado em realizar sua obra tendo como base o texto hebraico, pois em suas discussões como os rabinos sempre se deparava com a frase: "mas isso é o que diz o hebraico".

Até os idos de 391-392, Jerônimo considerou a LXX uma tradução inspirada, mas como resultado de seus estudos no hebraico e com sua relação com os rabinos, acabou abandonando essa ideia e reconhecendo como inspirado apenas o texto original. Durante esse período, inciou sua tradução do AT. Contudo, sua reação contra a LXX foi muito exagerada, uma vez que não levou em conta que esta tradução foi feita a partir de um texto hebraico mais antigo e, às vezes,mais puro que o texto hebraico usado no século IV.

ESCRITOR PROLÍFICO

Com a exceção desse último fato, a obra de Jerônimo merece muitos elogios. Ele escreveu comentários exegéticos de muitos livros da Bíblia nos quais podemos apreciar sua erudição seu vasto conhecimento. Como exegeta, foi muito cuidadoso com a escolha de suas fontes de informação e possuía um amplo conhecimento da história sagrada e a secular, além de ser um competente linguista e um profundo conhecedor da geografia de Palestina.


OS DEUTEROCANÔNICOS

A posição de Jerônimo com respeito à inspiração da Bíblia, sua autoridade e sua inerrância, era ortodoxa e não admitia os livros deuterocanônicos como inspirados:

"Os livro de Jesus, filho de Siraque, Sabedoria de Salomão, Judite, Ester, Tobias e os Macabeus são lidos para a edificação; não desfrutam, porém, de autoridade canônica. Os livros de III e IV Esdras não passam de fantasias." (Ao se referir a Ester, Jerônimo tem em mente as edições feitas a esse livro, Nota do Editor).

As controvérsias com judeus e pagãos sobre certas dificuldades bíblicas já eram frequentes há muito tempo. A isso, Jerônimo respondia de várias formas: (1) apela para o princípio de que somente o texto original das Escrituras é livre de erro, por isso temos que determinar primeiro se o texto em debate é fiel ou foi modificado por algum copista. (2) Quando os escritores do NT citam o Antigo, não o fazem de acordo com a letra, mas conforme o espírito da letra.

Embora Jerônimo, em sua defesa, caia, às vezes, em contradições, temos que apreciar sobretudo sua sinceridade. como por exemplo, quando não tinha suficientes argumentos para contestar, reconhecia sua ignorância e admitia que havia dificuldades na Bíblia difíceis de resolver.


Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 17:00
Usado com permissão

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Juan de Jarava (Século XVI)

Juan de Jarava viveu em meados do século XVI e foi médico de Leonor da Áustria, rainha da França e irmã de Carlos V. Traduziu para o espanhol obras antigas e contemporâneas de diversos tipos, tais como: as obras de Cícero, Aristóteles, Plínio e Erasmo.

Entre suas traduções de textos bíblicos estão "Os Salmos Penitenciais", "Os Salmos de Degraus" e as Lamentações de Jeremias. Todos traduzidos para a língua comum do povo. Além dessas obras, traduziu o Livro de Jesus, filho de Siraque, também chamado de Eclesiástico.


Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 16:59
Usado com permissão

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Fernando de Jarava (Século XVI)

Fernando de Jarava, não deve ser confundido com o médico Juan de Jarava, seu sobrinho, foi capelão da rainha Leonor da Áustria, irmão do rei Carlos V. Parece que foi o autor de uma Instrução de Mercadores, cujo conteúdo discursava sobre comprar, vender e a usura que pode ocorrer em um transação comercial.

Sua contribuição à tradução de textos bíblicos para o castelhano vem da obra As Lições de Jó e Nove Salmos para serem cantados no Dia de Finados.*  Além disso, traduziu, tendo como base a Vulgata, as Lamentações de Jeremias e os Salmos chamados Cânticos de Degraus. Esse trabalho foi impresso em Amberes, em 1550.


Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 16:46
Usado com permissão

* O original diz: "Las Liciones de Job, con los nueve Psalmos, que con ellas se cantan en las horas de los finados."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Martin Janicki (Século XVI)

No sínodo de Ozarowiec, em 1600, foi proposto a composição de uma nova edição da Bíblia em polonês. Para tal empreitada, foi comissionado o pastor reformado Martin Janicki, que já havia traduzido a Bíblia dos textos originais. Ficou decidido em 1603, que esta tradução deveria ser impressa, depois de ser cuidadosamente revisada. Esse serviço foi confiado a crentes das confissões reformada e luteranas e, em 1604, a membros da Igreja Morávia, dentre eles:  Daniel Mikolajewski (morto em 1633) e Jan Turnowski intendente da Igreja Morávia na Grande Polônia (morto em 1629).

Frontispício da Bíblia de Danzig
Depois de ser comparada com a tradução que Janicki havia feito tempos atrás, com a tradução de de Brest, com a de Pagnino e com a Vulgata, a nova versão foi impressa. Fica difícil avaliar a nova tradução a partir da primeira tradução feita por Janicki, já que esta não foi impressa. O Novo Testamento foi publicado em Danzig, em 1606, recebendo diversas reimpressões nos séculos XVI e XVII. 

A Bíblia completa foi editada em 1632 e diversas outras vezes desde então. A Tradução da Bíblia de Danzig difere tanto da Tradução de Brest a ponto de poder ser considerada uma nova tradução. Às vezes, esta tradução é chamada erroneamente de a Bíblia de Paliurus (um morávio, intendente das Igrejas Evangélicas da Grande Polônia, morto em 1632), porém este não participou desta tradução.



Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 16:46
Usado com permissão

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Morre Missionária que Ajudou a Traduzir a Bíblia para a Língua Kaiwá

Morreu na última terça-feira, dia 29, a missionária norte-americana Loraine Irere Bridgeman (conhecida pelos brasileiros como Lorena), aos 87 anos. Ela trabalhou no Brasil por quase 50 anos e dedicou sua vida ao trabalho missionário com o povo indígena Kaiwá. 

Missionária Lorena Bridgeman em sua última viagem ao Brasil
Doutora em Linguística e em Antropologia, ela falava a língua dos Kaiwá com a mesma fluência de qualquer indígena. Traduziu, juntamente com o casal de missionários ingleses John e Audrey Taylor, o Novo Testamento Kaiwá, publicado em 1986. Quando se aposentou, em 2005, já havia traduzido mais de dois terços do Antigo Testamento.

Lorena nasceu no dia 01 de novembro de 1925, foi membro da SIL (Associação Internacional de Linguística) desde 1952, e viveu no Brasil de 1958 a 2005. Além de trabalhar intensamente na análise da língua Kaiwá e na tradução da Bíblia, foi também professora de Linguística, inclusive na Universidade de Brasília. 

“No dia 24 de janeiro, Lorena foi internada no hospital da Comunidade onde residia, submetida a uma cirurgia, e não voltou mais para sua casa terrestre. Já havia completado a carreira e foi morar em seu novo lar. Para nós que ficamos, fica a imensa saudade, dessa ‘vovó’ (como ela gostava de ser chamada) tão querida, mas também a certeza de nos encontrarmos novamente no céu na presença de nosso Senhor”, contam Cristiano e Eliane Barros, missionários da Wycliffe.

Acesso: 12 de fev. de 2013, às 19:53

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Miklaws Jakubica (Século XVI)


Miklawš Jakubica, pastor protestante, trabalhou na tradução do Novo Testamento para um dialeto baixo-lusaciano, não mais falado hoje. Usou a Bíblia de Lutero em alemão, como base para sua tradução. Infelizmente essa obra não foi impressa.

Seu trabalho foi o primeiro a utilizar a Bíblia de Lutero como base para a tradução das Escrituras para outras línguas.

Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 09 de janeiro de 2013, às 16:45
Usado com permissão

P.S.: Para saber mais sobre a Lusácia, você pode acessar o link A Canleira: Lusácia

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Onde encontrar ajuda na Bíblia - Parte 3

Diante de um Ano Novo, muitos sonhos são concebidos, mas poucos chegam a nascer! Vários inimigos emocionais consomem-nos esses sonhos: a baixa autoestima, a procrastinação e o orgulho. A sabedoria bíblica nos dá importantes conselhos para vencermos também essa batalha. Leia e reflita:

(1) O Ano Novo sempre traz uma sensação de insegurança para muitos. Daí para desenvolver uma baixa autoestima é um pulo. Mas não se deixe abater, "Em Deus faremos proezas". Confie em Deus, ponha-o sempre em primeiro lugar em sua vida e descanse n'Ele. O resto, deixa com Ele. Leia e medite nos seguintes trechos:

(2) Os muitos planos que traçamos podem nos sufocar em lugar de nos alavancar. Isso pode acontecer porque a sobrecarga de sonhos nos conduz a deixar muita coisa para depois. Isso é a prática chamada de P-R-O-C-R-A-S-T-I-N-A-Ç-Ã-O! Palavra deriva de cras - termo latino para nossa palavra 'amanhã'. Sobre esse tema, a Bíblia nos orienta... Para achar as respostas, leia os textos abaixo:
(3) Devido àquilo que conseguimos realizar e diante da plateia que nos assiste, desejamos muitas vezes agigantarmo-nos, sermos admirados e quase endeusados por nossos feitos. Contra isso, a orientação das Sagradas Escrituras é:
Confira outras postagens sobre ajuda bíblica para sua vida:

Observações: 
(1) Todas as referências utilizadas pertencem ao texto da Tradução da Bíblia conhecida como Almeida Corrigida Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana.
(2) A postagem citada por último na lista anterior pertence ao blog apenas1.wordpress.com, de Maurício Zágari.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Manassés Ben Israel (1604-1657)


Manassés ben Israel
Manassés ben Israel era de origem lusitana e ainda menino chegou a Amsterdã com sua família fugindo da Inquisição de Portugal. Sua família era uma das muitas famílias de marranos portugueses e espanhóis que tiveram que abandonar sua terra natal para buscar a liberdade que neles não a encontravam.

O apelido marrano foi dado pelos cristãos velhos ao grande número de judeus obrigados pela força a abraçar a fé cristã. Fingiam ser cristãos, mas secretamente praticavam o judaísmo.

Marranos, Pintura de Moshe Maimon (1893)
retrata o Sêder de Pessach  realizado secretamente na Espanha,
na época da Inquisição
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marrano
Na Holanda foi aluno de Isaac ben Uziel com que aprendeu a Torá e o Talmude. Adquiriu grandes conhecimentos em filosofia, teologia e história. Falava e escrevia em espanhol, português, latim, hebraico, holandês e inglês. Tornou-se um referencial para os intelectuais da época. Estes o consultavam sobre questões filológicas e gramaticais.

Manteve correspondência com o jurista Grócio, com o hebraísta Buxtorf, o Velho, e com a rainha a Cristiana da Suécia, conhecedora de hebraico. Rembrandt o usou como modelo para seu quadro “O Rabino de Amsterdã”.


Em 1627, fundou em Amsterdã a primeira imprensa adaptada para o hebraico. Essa mesma cidade tornou-se um centro de difusão de livros para os séculos seguintes.

Uma das obras mais importantes de Manassés ben Israel foi A Esperança de Israel, cujo título completo em espanhol é o seguinte:

Esperança de Israel, obra curiosíssima composta por Menasseh ben Israel, teólogo e filósofo hebreu. Trata da admirável dispersão das dez tribos e seu infalível retorno com as demais à [sua] pátria, com muitos pontos, e histórias curiosas e declarações de várias profecias.

Nesta obra, nosso personagem defendia a esperança messiânica de encontrar as tribos perdidas e acabar com os séculos de peregrinação dos judeus pelo mundo. Haviam chegado da América noticias de um navio marrano afirmando terem sido vistos indivíduos pertencentes às tribos perdidas de Rubens e Levi. Da Inglaterra também chegavam noticias animadoras: a vitória dos puritanos trazia esperança para o restabelecimento dos judeus naquele país. No entanto, o Parlamento garantia tolerância apenas para os reassentamentos judeus não-marranos.

Manassés ben Israel editou muitos material litúrgicos e bíblicos para a comunidade judaica de Amsterdã e para novas comunidades assentadas na América provenientes da Europa.

 Como tradutor, trabalhou no livro de Salmos.


Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 03 de janeiro de 2013, às 12:00
Usado com permissão

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Adolescente Anônimo de Rampur

Abaixo segue um trecho do livro O Apóstolo dos Pés Sangrentos. Seja edificado a considerar o poder transformador da Palavra de Deus.

"Na mesma época em que Sundar Singh se tornou cristão, os missionários de Rampur foram levados a julgamento pelo chefe de uma da mais ricas famílias da cidade, acusados de corromperem o filho dele em vez de educá-lo. O adolescente, cujo nome não sabemos, acompanhara Sundar Singh em seu primeiro dia de aula.

Ao se deparar com o Novo Testamento, também se rebelou, mas depois começou a ler o livro e se converteu. Ameaçado pelo pai, não negou sua fé. O pai, então, levou os missionários ao tribunal. Durante o julgamento, o rapaz foi chamado a depor. Ele havia conseguido guardar um exemplar do Novo Testamento e com ele apresentou diante de todos.

Quando o juiz perguntou se as acusações contra os missionários eram verdadeiras, ele respondeu que não, pois não cria em Cristo por causa dos missionários, mas por causa da leitura daquele livro. Os missionários foram absolvidos e o rapaz foi levado para casa

O pai trancou o rapaz num quarto e durante a refeição atiraram-lhe o prato como a um animal. Tristemente, ele tomou a comida e comeu Logo, após ter comido, sentiu forte dor no estômago e segundos depois morreu. O rapaz foi envenenado pela família por causa de sua fé, a fé genuína que nascera da leitura da palavra de Deus, tornando-se um mártir anônimo do Cristianismo na Índia."


RIBEIRO, Boanerges. O Apóstolo dos Pés Sangrentos - A história do homem que se parecia com Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

Para saber mais sobre a obra acesse:


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Juan Hispalense (Século IX)


Ao redor da figura de Juan Hispalense tem se tecido uma grande confusão devido à concorrência de vários candidatos com o mesmo nome. Dentre esses vários, achamos um Juan Hispalense ou Juan de Sevilha que viveu no século IX sob a dinastia de Omeya e que foi amigo de Álvaro de Córdoba. Tornou-se bispo de Sevilha e manteve seu nome de batismo.[i] Alguns acontecido na vida do bispo Juan Hispalense foram: (1) participou de um concílio realizado em sua diocese e (2) recebeu dos árabes o título honorário de Cacis Almitrán, ou seja, sacerdote arcebispo.  

Ainda no século XII, viveu outro Juan de Sevilha, ainda que morasse na cidade de Toledo e fosse arcebispo dessa mesma cidade. Foi um dos principais membros da famosa Escola de Tradutores de Toledo. Seus trabalhos de tradução foram realizados entre 1152e 1166. Às vezes, é identificado ou não com Juan Abendeuz, judeu (Ibn Daud, Ibn David), também chamado de Juan Hispano. Para aumentar a confusão mais ainda, entre os colaboradores desta famosa Escola, existiu alguém chamado de “Mestre Juan”, a quem muitos identificam ora com um ora com outro dos dois Juans acima.

Na biblioteca de El Escorial (Madrid) existe um códice intitulado librum Evangeliorum versum in linguam arabicam a Ioanne Episcopo HIsplensi qui ab Arabicus apellatur Zaid Almatrud tempore Regisb Alphonsi Catholici.[ii]

Não obstante, mesmo que Luitprando afirme que a autoria de uma tradução das Sagradas Escrituras para o árabe tenha sido feita por Juan Hispalense (o do século IX). Há que negue esse fato, uma vez que esta tradução já era associada a Saadia ha-Gaón[iii] e seja date de uma época anterior a daquele autor.

Ainda em defesa do Juan Hispalense do 9º século pode ser visto na Crônica Geral de Alfonso X, o Sábio, que afirmou ser aquele um arcebispo de Sevilha, cujo nome latino era Juan e o nome árabe Said. A este tal documento chama também de Çayed Almotran e afirma ter sido o tradutor das Escrituras para o árabe.

Frontispício da Biblia del Oso
O jesuíta Tomás de León (século XVII) afirmou que o reconhecimento a ser dado a Juan Hispalense foi utilizar uma tradução árabe anterior a ele e usá-la na instrução dos cristãos que vivem sob o domínio muçulmano. Contra essa declaração está o que Cipriano de Valera, na Exortação à revisão que fizera na Biblia del Oso[iv] (Veja na figura ao lado) de Casiodoro de Reina: “Iuan, Bispo de Sevilha, a traduziu para a língua arábica ” e umas linhas depois reafirma: “Reinando, pois os Mouros na Espanha, um Bispo de Sevilha, traduziu a Sagrada Escritura para a língua arábica, para quem os Mouros soubessem  a respeito da religião cristã”.

Para elucidarmos esse problema ainda serão necessárias mais investigações que nos expliquem os fatos.


[i] Pois não adotou um nome eclesiástico.
[ii] Livro dos Evangelhos traduzidos para a língua arábica por Juan Hispalense, o Bispo, que recebeu dos árabes o apelido de Zaid Almatrud, nos tempos do Rei Católico Alfonso.
[iii] Saadia Ben Joseph Al Fayumi ou Saadia ha-Gaón, Saadia o eminente ou excelente, um tradutor da Bíblia para o árabe que viveu entre 882 e 942. Para maiores informações veja: http://proel.org/index.php?pagina=traductores/saadia.
[iv] Nome dado devido à figura do Urso (em espanhol Oso) presente no frontispício.




Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Acesso em 03 de janeiro de 2013, às 11:52
Usado com permissão

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mark Hildesley (1695-1772)

Mark Hildesley
O doutor Mark Hildesley fez seus estudos no Trinity College, em Cambridge, onde foi eleito pregador em 1724 e consagrado bispo de Man (veja a ilha no quadro abaixo),[i] em 1755.

Após sua chegada em sua diocese, em Man, abraçou como tarefa a tradução das Escrituras para a língua manesa.[ii] Essa obra já havia sido começada pelo bispo Wilson, que a custeava com suas próprias finanças. Este servo de Deus chegou a imprimir o evangelho de Mateus e preparou os demais evangelhos e Atos dos Apóstolos para impressão.

Mapa da ilha de Man -
entre a Grã-Bretanha e a Irlanda

Recebeu a ajuda financeira do dr. Wilkson, filho do bispo Wilson. Aquele lhe enviou vinte guineas e os tipos que seu pai havia preparado ou traduzido. O bispo Hildesley imprimiu o Novo Testamento, o Livro de Oração Comum, o Catecismo de Lewis e o Christian Monitor.

Depois de seu sucesso nessa tradução, iniciou outro projeto: Traduzir o Antigo Testamento. Para isso, contou com a ajuda de seus colegas clérigos locais. Esta obra foi revisada por P. Moore e seu discípulo John Kelley.

Entre 1770 e 1772, a Bíblia foi impressa em manes em Whitehaven sob a supervisão de J. Kelly, sendo esta a base para posteriores edições.
João 3:16 em manês


Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Fonte: http://proel.org/index.php?pagina=traductores/hildesley
Acesso em 02 de janeiro de 2013, às 09:56
Usado com permissão


[i] Ilha situada entre a Grã-Bretanha e a Irlanda.
[ii] Veja abaixo exemplo da língua manesa:
Hino nacional:
Inglês: O Land of Our Birth
Manês: Arrane Ashoonagh dy Vannin
Português: Ó Terra do Nosso Nascimento

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Tradução e a Leitura da Bíblia

 Quero começar o ano novo e essa postagem com um relatório triste, mas que creio ser possível transformá-la em algo de bom:
Uma pesquisa do jornal USA Today revelou, apenas três meses antes desse livro ser publicado, que somente 11% dos americanos leem a Bíblia todos os dias. Mais da metade a lê menos de uma vez por mês ou simplesmente não a lê ”.[i]
Conceber um cristão sem a leitura ou a audição das Escrituras é o mesmo que imaginar um pedreiro ou um cirurgião sem seus instrumentos de trabalho. O autor do livro tenta nos aliviar um pouco a consciência mencionando que a pesquisa engloba “todos os americanos, não somente cristãos professos”.[ii] No entanto, ainda que isso seja verdade, há um peso na pesquisa: Aquela é uma nação com bases protestantes. E lembrando um dos lemas da Reforma Protestante: “Sola Scriptura” [As Escrituras como única base de regra de fé], não há tanta amenização.
Pensando em nosso conceito brasileiro de ser cristão, essa estatística não seria menos preocupante. Ainda mais quando você ouve gente se desculpando em não ler a Bíblia, porque “a letra mata” (2 Co 3:6) – um dos textos bíblicos mais maltratados que já vi.
Em uma leitura mais atenta desse texto bíblico, fica claro que Paulo, ao fazer um comentário sobre seu trabalho missionário entre os cristãos coríntios, acompanhem meu raciocínio, está falando de que os coríntios eram uma carta escrita pelo Espírito do Deus vivente. Não uma escrita com tinta (2Co 3:3). Esta carta foi escrita não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, o coração daqueles crentes (2Co 3:3). Essa ideia de Deus escrever suas leis não mais na pedra, mas no coração é uma referência à obra de Cristo, o sangue da nova aliança ou do Novo Testamento como Jeremias profetizou (Jr 31:31-33) e Paulo nos faz lembrar na ceia do Senhor (1Co 11:25). Paulo era o apóstolo desta nova aliança. O que faz lembrar uma antiga aliança (2Co 3:6). A nova aliança não é da letra – alcançada pelas obras da lei. É do Espírito (2Co 3:6). Logo, a letra que mata, não é a palavra, mas a confiança nas obras da lei para realizar o que só o sangue de Cristo pode fazer: “Remissão de Pecados”.[iii]
Assim amados e amadas, sem mais desculpas,[iv] precisamos ler as Escrituras para conhecermos mais a Deus. Quero terminar essa postagem sugerindo planos de leitura da Bíblia para esse novo ano. Escolha o que melhor se encaixa com seu ritmo.[v] E lembrem-se, ainda que leve mais de um ano, leia a Bíblia. Ainda que você comece e pare a leitura, recomece.
Por isso, lembre-se dos povos que ainda não têm as Escrituras em sua língua materna. Valorize  cada verso impresso em um cartaz, cada letra de um cântico que traz um trecho da Palavra, cada calendário anual de leitura bíblica que sugere a existência de uma tradução das Escrituras para ser percorrida.
Para encerrar, o que o apóstolo João fala em Apocalipse 1:3, é aplicado não apenas ao próprio livro de Apocalipse, mas também a todo o Livro Santo:
Bem-aventurado aquele que lê,
e os que ouve as palavras desta profecia,
e guarda as coisas que nela estão escritas;
porque o tempo está próximo

P.S.: Vejam os links para os planos de leitura da Bíblia de que lhes falei:


Um abração e fique na graça e paz do Senhor Jesus

Marcos Paulo Soares



[i] WHITNEY, Donald S. Disciplinas Espirituais para a Vida Cristã. São Paulo: EBR, 2009, p. 34.
[ii] Idem.
[iii] “não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção [...] e, sem derramento de sangue, não há remissão de pecados” (Hb 9:13,22).
[iv] Para os irmãos que não sabem ler, existem cd’s e dvd’s e sites com a Bíblia em áudio.
[v] Quero comentar sobre esses planos de leitura em outras postagens.

Sons e Línguas - O Fazer Missões através da Tradução da Bíblia em Poesia

Abaixo segue o texto do Folheto Sons e Línguas, da Missão ALEM, que descreve de modo singelo o trabalho do missionário-tradutor de Bíblia...